Perfil de Egresso
Conheça o perfil do aluno egresso
O perfil do enfermeiro a ser formado pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, será pautado pela visão generalista, humanística, solidária, crítica e reflexiva. A formação profissional capacitará Enfermeiros a atuar sob a égide da ética durante o processo saúde-doença em seus diversos níveis de atenção, desenvolvendo ações de promoção da saúde e qualidade de vida, prevenção de agravos, recuperação e reabilitação da saúde, de forma integralizada, comprometida socialmente com a população, com o resgate da cidadania e em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde.
A formação também privilegia a compreensão do profissional se reconhecer como sujeito na gerência e organização do cuidar, responsável pela formação de recursos humanos e coordenação do processo de trabalho da equipe de Enfermagem, capaz de conjugar a arte e a ciência do cuidar. A visão estratégica de racionalização e utilização de recursos da comunidade onde atua marcará a ação do profissional inserido no contexto e, ao mesmo tempo, reconhecendo, se apropriando e potencializando a estrutura social e as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da população.
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Corpo Docente
Ana Paula Sampaio Feitosa
Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2005). Mestrado em Biologia Molecular e Celular Aplicada pela Universidade Estadual de Pernambuco (2011) e Doutorado em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Pernambuco (2015). Atua como Pesquisadora no Grupo de Pesquisa "Imunologia de Invertebrados" (CPqAM/FIOCRUZ) e no Laboratório de Microscopia Eletrônica (LIKA/UFPE). Professora colaboradora nas disciplinas: Parasitologia (nível de graduação). Tem experiência na área de Biologia Geral e desenvolve pesquisa na área de Microbiologia, Parasitologia e Imunologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Leishmaniose (Humana e Canina), Esquistossomose, Sistema Imune de Insetos e Moluscos de importância Médica e econômica, bactérias multirresistentes, ultraestrutura, Biologia Celular e Molecular.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7741235050382403
Anvete Leal de Albuquerque
Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (1993) e mestrado em ENFERMAGEM pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Enfermeira Obstetra - Policlinica/Maternidade Prof Barros Lima/PCR (desde 2006). Professora Substituta da Universidade Federal de Pernambuco/CAV - Disciplina: Saúde da Mulher. Docente de Enfermagem da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACH0) - Disciplina: Saúde da Mulher. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Obstétrica.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2836339814563052
Cristiane Aparecida dos Santos Barbosa
Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (2002). Mestre em Educação para formação de profissionais de Saúde pela Faculdade Pernambucana de Saúde - FPS. Atualmente, é enfermeira do Hospital Getúlio Vargas na função de coordenadora do programa de residencia em enfermagem do Hospital Getúlio Vargas, docente da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda - FACHO .. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem.
Currículo Lattes: http:// http://lattes.cnpq.br/3391760661002538
Danielle Cassia de Oliveira Gomes da Silva
Possui Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco - UPE (2018) Especialização em Nutrição clínica -- UNINTER e graduação em BACHARELADO EM NUTRIÇÃO pela FACULDADE SÃO MIGUEL. Atualmente ministra aulas de nutrição normal, bioquímica e Ciências Biológicas Integradas na FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE OLINDA e Nutrição materno- infantil e avaliação nutricional na FACOTTUR - Olinda , atuando principalmente nos seguintes temas: gestante, estado nutricional, diabetes gestacional e Idoso.
Currículo Lattes: http:// http://lattes.cnpq.br/8546612299104470
Deisyelle Magalhães Barbosa
Mestrado em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduação Integrada em Saúde Coletiva (PPGISC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Enfermeira graduada pela Universidade de Pernambuco - UPE, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, FENSG-UPE. Especialista em Terapia Intensiva pelo Grupo CEFAPP. Atualmente trabalha como enfermeira plantonista na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Barão de Lucena (analista em saúde), bem como no NEP - Núcleo de Educação Permanente - do SAMU da cidade de Paulista - PE, onde atua também como membro do Núcleo de Segurança do Paciente e representa o SAMU no Comitê Regional de Prevenção de Acidentes Automobilísticos (CRPAM). No decorrer da sua vida acadêmica foi monitora da disciplina de citologia no Instituto de Ciências Biológicas, ICB-UPE, monitora do curso de aperfeiçoamento em neonatologia pela Escola de Saúde Pública de Pernambuco, bolsista do PET-SAÚDE 2010 e desenvolveu atividades voltadas para pesquisa e extensão, finaciadas pelo PIBIC-CNPQ.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6395893801511762
Emilly Anne Cardoso Moreno de Lima
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (Bolsista CAPES - Pró Ensino na Saúde); Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco - Mestrado Acadêmico (Bolsista CAPES). Especialização em Suporte Avançado a Vida: Emergência e UTI pela Universidade de Pernambuco. Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6113938586685357
Flávia Maria Barros Lavra
Enfermeira graduada pela Fundação Superior de Olinda-FUNESO. Especialista em Enfermagem em Psiquiatria. Pós-graduada em Saúde da Família na Atenção Primária. MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7341475011759019
José Valdenito Feijó de Melo
Possui graduação em Curso Superior de Teologia para Padre pelo Instituto de Teologia do Recife (1979), graduação em Licenciatura Plena em Psicologia pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (1986) e graduação em Formação do Psicólogo pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (1986). Atualmente é professor da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda - FACHO, Diretor da Escola Professor Cândido Pessoa do Governo do Estado de Pernambuco. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase na pessoa Humana (adolescente e adulto) e em Educação. Outrossim grande experiência na área Religiosa. Acadêmico do Curso de Direito pela Faculdade de Olinda - FOCCA. Doutorando em Psicanálise na Educação e Saúde - Doutorado Livre pela UNIDERC/FUNESO.
Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4462629A0
Josicleide Montenegro da Silva Guedes Alcoforado
Mestre Profissional em Gestão e Economia da Saúde pela UFPE, graduada em ENFERMAGEM pela UFPE e LICENCIADA em Enfermagem pela UFPE. Especialista em Enfermagem em Urgência e Emergência, MBA em Administração Hospitalar e Gestão da Emergência em Saúde Pública pelo Hospital Sírio Libanês, Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente pela FIOCRUZ. Atualmente é enfermeira assistencial do Hospital Geral da Mirueira, docente e vice - coordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4536554280785587
Maria do Socorro Dias de Oliveira Nunes
Possui graduação em ENFERMAGEM pela Universidade de Pernambuco (1996) e graduação em LETRAS pela Universidade Católica de Pernambuco (1989). Atualmente Docente teoria e pratica da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, Docente de teoria da Faculdade Integrada de Pernambuco e Supervisora de estagio da graduação de enfermagem e Docente do pronatec nos curso técnico de enfermagem e Dependentes químicos Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem, atuando principalmente no seguinte tema: socorro.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6779836812990896
Patricia Michelly Santos Lima
Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco - UPE (2007), especialização em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz - CPqAM/FIOCRUZ (2009), especialização em Epidemiologia para Monitoramento e Resposta às Emergências de Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca - ENSP/FIOCRUZ (2010), especialização em Processos Educacionais em Saúde pelo Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa (2014) e Mestrado em Avaliação em Saúde pelo Instituito de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP (2012-2014). Exerceu a função de coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase na Secretaria Municipal de Saúde de Jaboatão dos Guararapes - PE (2007-2009) e também coordenou o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde - CIEVS da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco - SES/PE (2011-2013). Ainda realizou consultoria para a Organização Pan Americana de Saúde - OPAS durante o surto de sarampo no estado de Ceará (2014). Atualmente é docente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda - FACHO, onde é responsável pelas disciplinas de Epidemiologia, Saúde Coletiva I, II e III (2013 - dias atuais), além de docente no Curso de Pós Graduação em Saúde Pública. Integra também a equipe do CIEVS como apoiadora técnica. Tem experiência nas área de Saúde Pública com ênfase em Vigilância Epidemiológica, Epidemiologia e Avaliação em Saúde.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5856148623598613
Patricia Rejane Ribeiro Bispo
Graduada em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (2002). Especialista em Saúde da Criança pela Residência do Hospital das Clínicas/ UFPE. Mestra em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Saúde Pública. Especialista em Educação Infantil. Consultora em aleitamento materno. Consultora do sono materno-infantil. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem neonatal/pediátricia e saúde pública. Foi professora substituta da disciplina materno-infantil da UFPE (2011-2012); Coordenadora e docente do Curso de Enfermagem da FACHO, da disciplina Saúde da Criança e do Adolescente; Coordenadora do Projeto de Extensão do Ambulatório de Puericultura da FACHO; Enfermeira assistencial da Maternidade Professor Barros Lima e Consultora de Enfermagem Materno-infantil na empresa Enfas Corujando (proprietária).
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2894386401381371
Rafael Sampaio Octaviano de Souza
Possui graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010), doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia.
Renata de Miranda Correia
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (2007), especialista em Abordagem Psicossocial de Grupos em Situação de Risco pela Faculdade Frassinetti do Recife (2009). Especialista em Enfermagem em Enfermagem Obstétrica (2010), Parteira Urbana desde 2015, realizando atendimento a partos domiciliares na região metropolitana do Recife. Atuo como docente na graduação em Enfermagem na área materno-infantil, professora do projeto de extensão em pré-natal da FACHO, coordenadora da especialização em Enfermagem Obstétrica da Facho e enfermeira obstétrica em maternidade de alto risco.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1950597317372942
Renata Soriano de Souza Tavares
Mestra em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE (2010), especialista em Literatura Brasileira pela Faculdade Frassinetti do Recife- FAFIRE (2006), graduada em licenciatura em Letras pela Faculdade Frassinetti do Recife- FAFIRE (2004). Atua na área de Letras, principalmente nos seguintes temas: Literatura Brasileira, Teoria da Literatura e Língua portuguesa
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1748422629242249
Roberto José da Silva
Possui graduação em Psicologia pela Faculdade de Ciências Humanas Esuda (1985), graduação em licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (1997) e mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (2002). Atualmente é Professor Assistente da Universidade de Pernambuco (UPE). Professor Assistente da Faculdade de Ciências Humanas (FACHO) e Professor Assistente da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). Tem experiência na área de Filosofia, Ética, Educação e Psicologia com ênfase em FILOSOFIA GERAL, atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia, Ética, Psicologia e Educação.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2782356204470622
Vania Maria Silva de Moraes
Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade De Enfermagem Nossa Senhora das Graças. FENSG. FESP. (1990). Especialista em Obstetrícia; Terapia intensiva; Educação em saúde. Mestre em gestão e economia da saúde. Docente da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda-FACHO. Pertence ao quadro efetivo da Policia Militar de Pernambuco (CMH) e Fundação de Hemoterapia e Hematologia de Pernambuco (HEMOPE). Enfermeira assistencial com ênfase em terapia intensiva / urgência e emergência.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8618234528173499
Viviane Maria Pereira de Carvalho
Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (2005). É mestre em Enfermagem em Educação e Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (2018). Possui especialização em Saúde da Criança na modalidade de Residência em Enfermagem pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP (2008). Atualmente é professora da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO) e enfermeira assistencial da emergência pediátrica do Hospital da Restauração. Tem experiência na assistência de enfermagem à criança, ao adolescente e em puericultura.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4569394615393906
Viviane Rodrigues de Souza
Possui graduação em BACHAREL EM ENFERMAGEM pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (2003). Especialista em Saúde Pública, Mestranda em Políticas Públicas, com ênfase em Saúde. Atualmente é enfermeira assistencial da maternidade Barros Lima e Coordenadora da Pós Graduação em Saúde Pública, com ênfase em gestão Pública da FACHO.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9575643618711191
Viviane Villarouco de Andrade Henrique
GRADUADA em Ciências Biológicas (FAFIRE), ESPECIALISTA em Morfologia (UFPE) e MESTRE em Ensino das Ciências (UFRPE). Docente da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO), com atuação em programas de pós-graduação em Ensino a Distancia (UFPE/CEAD/MEC), É professora da Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife e atua na função técnica-pedagógica na Unidade de Tecnologia SE/Prefeitura do Recife. Áreas de concentração: Tecnologia na educação, Ensino de ciências, Ensino a distância, Morfologia humana, Anatomofisiologia.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6261580695210386
Notícias
Perda auditiva tem alta incidencia entre o público jovem
Fonte: Portal da Enfermagem - 28/04/2015
Muitos sons estão tão incorporados à rotina que mal são notados. Ruídos que fazem parte do dia a dia como aqueles provenientes do trânsito (buzinas e sirenes), rádios, televisões, alarmes e músicas, entre tantos outros, parecem ingêunos, mas podem contribuir diretamente para a degeneração auditiva. Quando ultrapassam 85 decibéis por mais de 8 horas diárias tornam-se agressores e, aos poucos, deterioram a estrutrura interna dos ouvidos, provocando a chamada Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR).
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, cerca de 360 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de perda auditiva. No Brasil, considerando todos os graus de perda auditiva, a incidência é de 15,7% da população de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além do barulho comum às grandes cidades, o uso excessivo de fones de ouvido pode causar perda auditiva com o decorrer dos anos. A OMS alerta que 1,1 bilhão de jovens em todo o mundo correm esse risco devido ao hábito de ouvir música em alto volume. Nos países desenvolvidos, a situação é tão grave que, de acordo com estimativas, mais de 43 milhões de pessoas, entre 12 e 35 anos, já sofrem de surdez incapacitante. Em seu relatório, a OMS estimou que 50% dessa faixa etária está exposta a riscos pelo uso excessivo de tocadores de mp3 e smartphones, e 40% pelos altos níveis de ruído em casas noturnas e bares.
O Dr. Rogério Hamerschmidt, médico otorrinolaringologista do Hospital IPO em Curitiba e professor do Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná, aponta que a população não dá a devida atenção à saúde auditiva e, muitas vezes, só percebe o problema já em estágio avançado. “Um grande número de sons e ruídos fazem parte da vida cotidiana. Seja pelos sons vindos da rua ou da música em alto volume, as pessoas não se dão conta do esforço ao qual os ouvidos são expostos diariamente. É por isso que é muito importante oferecer descansos periódicos aos ouvidos e, assim proteger a audição, antes de que este sentido se deteriore”, completa o especialista.
Zumbido constante, cefaleia, tontura, irritabilidade e desconforto com sons intensos podem ser um sinal que o indíviduo esteja sofrendo com a perda auditiva. Geralmente, acompanhado desses sintomas, vem a perda da capacidade de entender conversas com ruídos ao fundo, dificuldade em identificar de onde os sons estão vindo e de acompanhar conversas em grupo. Ainda, se a pessoa sempre pede aos outros para repetir o que disseram, tem amigos ou familiares que dizem que ela não ouve bem ou deixa a TV ou o rádio em volumes muito mais altos do que necessário, é hora de procurar um especialista.
Tratamento de alta tecnologia
Para cada caso de perda auditiva existe uma indicação específica de tratamento que pode ser desde o uso de aparelhos para amplificar os sons até soluções mais modernas, como o implante coclear. Trata-se de um dispositivo multicanal e microeletrônico de alta tecnologia, que restabelece o poder de audição por estimulação elétrica do nervo auditivo. Sua formação compreende dois componentes: um externo, o processador de áudio que é usado atrás da orelha, e um interno, o implante. Ele representa, até hoje, o primeiro substituto real de um órgão sensorial.
“O dispositivo é colocado cirurgicamente sob a pele atrás da orelha e um conjunto de eletrodos é inserido profundamente na orelha interna, especificamente na cóclea. O processador de áudio captura e codifica o som e envia a informação através da pele para o implante. Por sua vez, o implante envia esta informação sonora sob a forma de pulsos aos eletrodos da cóclea, que estimulam diretamente o nervo auditivo, enviando a informação para o cérebro, que o reconhece como som”, explica Marilia Botelho, fonoaudióloga especialista em Audiologia, gerente de produtos da Medel no Brasil.